sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Polícia inglesa usa fotos em telão para localizar participantes de distúrbios

A polícia da cidade inglesa de Birmingham apelou para um novo método em sua busca pelos participantes dos distúrbios dos últimos dias: está exibindo fotos em um telão instalado em uma caminhonete que percorre esta cidade do centro da Inglaterra. Desde quinta-feira, cerca de 50 fotografias de suspeitos captadas pelas câmeras de vigilância são exibidas das 7 às 19 horas. O veículo pára em todos os principais pontos de Birmingham, a segunda principal cidade do Reino Unido. "É a primeira vez que este sistema de caminhonete é utilizado para expor fotos de suspeitos pela polícia", indicou o inspetor Mark Rushton. "E nós já tivemos uma resposta formidável do público", acrescentou, explicando que a polícia já recebeu mais de 500 ligações e e-mails. Fotos captadas pela polícia por meio de câmeras de segurança já foram publicadas na imprensa e no site da corporação. Mais de 1.500 pessoas já foram presas depois dos distúrbios que atingiram o país durante quatro dias. Para fazer frente ao volume de detidos, os tribunais de Londres, Birmingham e Manchester decidiram trabalhar 24 horas por dia e revisar os casos um a um. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, manifestou o desejo de que as pessoas envolvidas nos distúrbios e saques recebam penas de prisão. A grande maioria das pessoas que passou pelo tribunal de Westminster é acusada de roubo, como um agente imobiliário, um jornalista e uma bailarina de 17 anos. Outras são julgadas por delitos mais graves, como um grupo de jovens acusados de ter cometido atos violentos no bairro londrino de St. John's Wood na terça-feira. Por fim, um homem de 68 anos atacado na segunda-feira em meio aos distúrbios na Grã-Bretanha morreu no hospital, informou nesta sexta a polícia britânica, o que eleva a cinco o número de óbitos em consequência dos confrontos. Richard Mannington Bowes foi encontrado inconsciente na noite de segunda-feira em Ealing, bairro da periferia oeste de Londres, abalado pela onda de saques.

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