terça-feira, 23 de agosto de 2011

Paraguai atrai fábrica brasileira com tributo baixo

Impulsionado pelos impressionantes 15% de crescimento do ano passado, o Paraguai se tornou um pólo de empresas "maquiladoras" na América do Sul com a adoção de um sistema que faz a aliança de imposto mínimo e mão de obra barata. O sistema chamado maquila, implementado há dez anos e que atingiu pico de crescimento no ano passado, se desenvolve com os bons ventos da economia paraguaia e tem atraído inúmeras companhias do Brasil. Já são pelo menos 11 empresas brasileiras ou com capital nacional em atuação no país vizinho. Desde o grupo Cambuci, responsável pela marca esportiva Penalty, a pequenas empresas, como Quality Cotton e Mega Plásticos, instalaram-se no Paraguai e conseguiram reduzir custos. Inspirado no sistema de maquilas do México, que adotou o modelo em meados da década de 90 na esteira da crise econômica que viveu naqueles anos, o sistema paraguaio isenta as empresas de taxas para importar matérias-primas. Toda a produção finalizada no Paraguai deve ser exportada, com exceção de 10%, que podem circular no mercado paraguaio. Essas são as condições do governo para uma empresa ser maquiladora. De imposto é cobrada uma taxa geral de somente 1%. "O sistema tem atraído muitas empresas, mas no Brasil pegou mal o nome; ainda há muita confusão", diz Wagner Enis Weber, diretor-presidente do Braspar (Centro Empresarial Brasil-Paraguai).

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