quinta-feira, 11 de agosto de 2011

ONG usava notas frias para comprovar pagamentos

Perícia feita pela Polícia Federal constatou que as notas fiscais apresentadas pela ONG Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Infraestrutura Sustentável) para comprovar os pagamentos da prestação de serviços eram falsas. Segundo relatório, os documentos eram sequenciais, escritos por uma mesma pessoa e com poucas informações sobre que tipo de serviço foi prestado. A Ibrasi é a ONG que, segundo investigações, firmou convênios fraudulentos com o Ministério do Turismo. "Os exames periciais realizados para a produção do laudo de perícia Criminal Federal revelaram que algumas notas fiscais apresentadas pelo Ibrasi como comprovante de pagamento de despesas do convênio, emitidas por empresas diferentes, foram preenchidas pelas mesmas pessoas", afirma trecho da perícia. O relatório da Polícia Federal aponta ainda que a Ibrasi apresentou notas fiscais de empresa com inscrição suspensa no Cadastro Fiscal. O pagamento de serviços também era realizado de forma antecipada. Segundo o documento, "as condições de pagamento definida nesse contrato e a forma como ele aconteceu revelam a ocorrência de pagamento antecipado, pois não houve a comprovação de que o serviço foi realizado".

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