domingo, 7 de agosto de 2011

Novo ministro da Defesa reúne comandantes militares no sábado a tarde para transmitir aparência de tranquilidade na caserna

O governo da petista Dilma Rousseff não quis esperar para demonstrar ao País que não existe crise militar, segundo se supõe a partir da reunião extraordinária que o novo ministro da Defesa realizou no sábado com os comandantes das tres Forças. É claro que buscou demonstrar isto em um sábado à tarde porque teme que uma possível crise política e militar poderia ocorrer com a mudança de ministro e a escolha de um nome comprometido com as piores causas da política externa anterior de Lula. O recém-nomeado ministro da Defesa, Celso Amorim, disse no sábado que “não vai "reinventar a roda" no comando do ministério. Ele foi anunciado como ministro na quinta-feira pela presidente Dilma Rousseff e toma posse nesta segunda-feira. A declaração de Amorim foi transmitida pela assessoria do ministério após a primeira reunião do ministro com os comandantes do Exército, Enzo Peri; da Aeronáutica, Juniti Saito; da Marinha, Júlio Soares de Moura Neto; e com o chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, José Carlos De Nardi. O encontro durou cerca de uma hora e 45 minutos e aconteceu no Palácio do Planalto. Antes da reunião, o ministro almoçou com Dilma no Palácio da Alvorada. A presidente transmitiu a ele as primeiras orientações sobre a condução da pasta. A reunião com os chefes militares no Planalto serviu para que a cúpula das Forças Armadas se apresentasse ao novo ministro.

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