quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Missa de sétimo dia de juíza assassinada é marcada pela comoção

Em meio a grande comoção, familiares e amigos participaram, na noite desta quarta-feira, da missa de sétimo dia da juíza Patrícia Acioli, assassinada no último dia 11, no Rio de Janeiro. A cerimônia teve início às 18 horas na Capela do colégio São Vicente, em Niterói (região metropolitana do Rio de Janeiro). Em sua maioria, os familiares vestiam camisetas pretas, com uma fotografia de Patricia Acioli quando formanda e a oração de São Francisco de Assis, a preferida da juíza. No fim da cerimônia, diversas pessoas prestaram homenagem à magistrada, lembrada por sua coragem e bondade. "Ela era o meu ídolo", disse o enteado de Patrícia Acioli, de 20 anos, que preferiu não comentar a questão da falta de segurança dela. "A única coisa que posso falar é da excelência de mãe que ela era", lembrou o estudante do 5º período de Direito, ao afirmar que seguiu a carreira inspirado nela. Já o ex-marido da juíza criticou o Tribunal de Justiça: "No dia em que ela tivesse medo, no dia em que ela tivesse que ceder, ela abandonaria a magistratura. Ela nunca poderia imaginar que justo a instituição que tanto adorava não a apoiaria". Também presente na cerimônia, o presidente da AMB (Associação de Magistrados do Brasileiros), Nelson Calandra, defendeu uma política nacional de segurança e admitiu que houve uma falha do tribunal. No entanto, fez questão de frisar que o momento agora não é de culpar ninguém, mas de investigar.

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