quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Marco Maia diz que vaga de líder do governo não precisa ser do PMDB

Apesar de dizerem que não reivindicam o posto, deputados petistas afirmaram nesta quinta-feira que a liderança do governo no Congresso não é necessariamente do PMDB. Petistas e peemedebistas na Câmara concordam, no entanto, que a vaga deve ficar com um deputado e não com um senador. A liderança ficou vaga depois de o deputado federal Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS) ser indicado pelo vice-presidente Michel Temer para o Ministério da Agricultura, posto deixado por Wagner Rossi após suspeitas de irregularidades na pasta. O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), lembrou que, antes de Mendes Ribeiro Filho, a ministra petista Ideli Salvatti (Relações Institucionais) era a líder do governo no Congresso. "Não há obrigatoriedade de ser do PMDB. Antes era do PT. Mas a decisão é da Dilma. O que podemos desejar é que continue com a Câmara", disse Marco Maia, após elogiar a escolha de seu conterrâneo para a Agricultura. Já o secretário de comunicação do PT, deputado André Vargas (PR), disse que o partido não vai reivindicar a vaga, mas que é natural que a indicação seja de um deputado. "Não é uma disputa PT x PMDB. Pode ter uma disputa Câmara x Senado, mas mesmo assim não acho que deve acontecer isso. Acho que a presidente tomará uma decisão rápida", disse. O líder do partido na Câmara, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), afirmou ainda que o PT está satisfeito com sua participação no governo e que por isso não irá reivindicar essa liderança.

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