sábado, 20 de agosto de 2011

FGV pede inquérito policial para apurar fraude em contrato

A Fundação Getúlio Vargas requisitou na sexta-feira, em Brasília a abertura de inquérito policial para apurar a falsificação de documentos com timbre da entidade para justificar o contrato de R$ 9,1 milhões feito sem licitação entre o Ministério da Agricultura, e a Fundação São Paulo, mantenedora da PUC-SP. Os documentos têm papéis timbrados forjados, uma assinatura falsa e um número de fax inexistente no processo que levou ao contrato com a fundação, para cursos aos funcionários do ministério. A assinatura falsa é do professor Antonio Dal Fabbro, que coordena um setor da FGV voltado ao aprimoramento de executivos. Dal Fabbro apontou a irregularidade. O contrato está no centro de um dos episódios que levaram nesta semana à queda do ministro Wagner Rossi (PMDB), que pediu demissão na última quarta-feira em meio a uma onda de denúncias de irregularidades no ministério. Segundo denúncia do ex-presidente da comissão de licitações do ministério, Israel Leonardo Batista, o contrato foi feito por intermédio do lobista Júlio Fróes. Já foram pagos R$ 5 milhões. A Polícia Federal abriu inquérito para investigar as suspeitas de corrupção no ministério.

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