domingo, 21 de agosto de 2011

Ex-deputado chama de "criminoso" vazamento de foto sem camisa

Afastado do cargo de secretário do Ministério do Turismo, o ex-deputado Colbert Martins (PMDB-BA) chamou de "criminoso" o vazamento de sua foto sem camisa, em um presídio do Amapá, e disse que a Polícia Federal passou do limite por "expor indevidamente" os presos na Operação Voucher. Ele foi preso em São Paulo, em 9 de agosto, e levado a Macapá (AP), onde ocorre a investigação que vincula o ministério à ONG Ibrasi (Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável). Ela é pivô do esquema de desvio investigado pela PF por meio de convênios do ministério. Ao ser transferido para o presídio na capital do Amapá, ele e outros presos foram fotografados sem camisa, com sua identificação. "A fotografia vazou de uma forma criminosa para um jornal de Macapá e trouxe um constrangimento importante a mim e à minha família. O tratamento não deveria ter sido esse", disse o ex-deputado, que cobrou a punição do responsável pelo vazamento. Antes de pousar em Macapá, o avião da PF fez uma escala em Brasília para o embarque de outros suspeitos detidos. "O uso de algemas foi absolutamente ineficaz e desnecessário. Não discuto as normas, mas a exposição: na hora em que você sobe no avião, tem fotografia; desce do avião em Brasília, tem fotografia; sobe de novo, tem fotografia", contou.

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