quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Cai aprovação do governo Dilma, aponta CNI/Ibope

A pesquisa CNI/Ibope, divulgada na manhã desta quarta-feira, apontou queda na avaliação pessoal da presidente Dilma Rousseff e, simultaneamente, queda na avaliação positiva de diversas áreas do governo. A aprovação da forma como Dilma comanda o País passou de 73% na pesquisa divulgada em abril para 67%. Com isso, a taxa de desaprovação subiu de 12% para 25% no mesmo intervalo. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais. O levantamento verificou aumento do índice de desaprovação do governo em setores específicos. A insatisfação com relação aos impostos passou de 53% em abril para 69%. A desaprovação com o combate à inflação também subiu, partindo de 42% em abril para 56%. No combate ao desemprego, a taxa dos que desaprovam as políticas governamentais passou de 35% em abril para 47%. Na saúde (aumento do índice de desaprovação de 53% para 69%), educação (43% para 52%), e segurança pública (49% para 65%) também houve variação negativa significativa. Paralelamente a isso, a confiança na presidente Dilma caiu. Dos entrevistados, 65% disseram confiar na presidente (o índice anterior era de 74%). Com isso, aumenta a taxa dos que não confiam (de 16% em abril para 29%). No mesmo intervalo considerado de tempo, mais que dobrou o percentual dos entrevistados que consideram o governo Dilma pior que o governo do ex-presidente Lula (de 13% para 28%). Flávio Castelo Branco, gerente-executivo da Unidade de Política Econômica da CNI, afirmou que a aprovação pessoal da presidente Dilma e do governo petista ainda é "bastante elevada", comparada aos índices verificados nos governos de Lula e do tucano Fernando Henrique Cardoso. O levantamento mostrou um aumento na percepção de notícias desfavoráveis sobre o governo (de 7% para 25%). Espontaneamente, os assuntos mais lembrados sobre o governo Dilma foram a crise no Ministério dos Transportes (21%) e na Casa Civil (14%), seguida pela decisão do Supremo Tribunal Federal que liberou a união estável para casais do mesmo sexo (7%).

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