sábado, 30 de julho de 2011

Primeiro senador gay casado da Argentina luta por direitos iguais

Um defensor dos direitos homossexuais, que luta "pela igualdade" se transformou no primeiro senador homossexual casado na Argentina, o primeiro país da América Latina a habilitar por lei a união entre pessoas do mesmo sexo. O advogado Osvaldo López, de 39 anos, cumpre seu primeiro mandato como senador rodeado de papéis e projetos que planeja impulsionar, entre os quais figura um novo regime de serviços financeiros e a possibilidade que travestis e transexuais possam mudar o nome com o qual foram registrados em seu documento de identidade. López, do partido de centro-esquerda Nuevo Encuentro, representa a província da Terra do Fogo, no extremo sul da Argentina, onde em dezembro de 2009 foi oficializada a primeira união entre pessoas do mesmo sexo graças a um decreto governamental que permitiu que Alex Freyre e José María di Bello se casassem. Meses depois, em julho do ano passado, o Parlamento argentino aprovou o casamento homossexual como argumento de um forte debate que enfrentou a rejeição da Igreja e de setores políticos conservadores. López se casou em 10 de outubro do ano passado com seu parceiro, Javier Calisaya, na Terra do Fogo, no que constituiu o primeiro caso de um funcionário da província que se casou com uma pessoa do mesmo sexo, após a sanção da lei. Ambos se conheceram por sua militância em Ushuaia, capital da Terra do Fogo, e estão juntos desde 2005. Na Argentina há 2,4 milhões de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais, o equivalente a 6% da população (40 milhões de habitantes).

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