sábado, 23 de julho de 2011

Noruega diz que há desaparecidos e número de mortos pode subir

Entre quatro e cinco pessoas ainda estão desaparecidas após a chacina de sexta-feira em um acampamento de verão da juventude trabalhista na ilha de Utoeya, a 40 quilômetros de Oslo, na Noruega, que vitimou 85 pessoas. A polícia informou ainda que há a possibilidade de haver mais corpos nos prédios do governo que foram alvo de bomba. O suspeito de abrir fogo foi detido e admitiu ser o autor dos disparos, afirmou uma autoridade da polícia norueguesa, acrescentando que os agentes ainda investigam se uma segunda pessoa teria participado do atentado na ilha, como dão a entender alguns depoimentos. "O suspeito se entregou à polícia quando os agentes chegaram, sem opor resistência", contou um oficial da corporação aos jornalistas. "Os tiros foram disparados por cerca de uma hora e meia", afirmou o policial, acrescentando que o atirador carregava duas armas. Questionado sobre a presença de um segundo criminoso, o oficial respondeu que a polícia "não estava totalmente certa da informação" e que seguia investigando. Mais cedo, o porta-voz da polícia de Oslo, Trine Dyngeland, disse não haver "relatos concretos de um segundo atirador, apesar de não estarmos excluindo nenhuma possibilidade". O duplo atentado foi classificado de "tragédia nacional" pelo primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, do Partido Trabalhista. Ele planejava visitar justamente neste sábado a colônia de férias de jovens seguidores de sua legenda, acampados na ilha de Utoeya, onde estavam concentradas cerca de 560 pessoas. Stoltenberg classificou o atentado de a "pior tragédia desde a Segunda Guerra Mundial".

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