sábado, 23 de julho de 2011

Ex-chefe militar do ETA é condenado a 377 anos de prisão

O ex-chefe militar da organização terrorista ETA Garikoitz Aspiazu, "Txeroki", foi condenado por um tribunal espanhol na sexta-feira a cumprir 377 anos de prisão por 21 delitos, entre eles 20 tentativas de assassinato, como um contra uma representante do país Basco em fevereiro de 2002. Em maio, Aspiazu foi enviado pela França, onde cumpre pena, à Espanha, a pedido da justiça do país. No mês passado, Txeroki havia sido absolvido por falta de provas da acusação de tentar assassinar o vice-presidente do grupo de comunicação Correo, Enrique Ybarra, que recebeu um pacote-bomba em janeiro de 2002. O júri considerou que ficou provado que o ex-chefe da organização era integrante do comando responsável por colocar uma bomba no caminho da então representante municipal de Portugalete, Esther Cabezudo, e sua escolta, enquanto iam ao trabalho. Garikoitz Aspiazu foi chefe militar do ETA e era o principal procurado pelas forças de segurança espanholas, quando foi preso em 16 de novembro de 2008, na França. Ele é considerado responsável pela quebra do cessar-fogo declarado pelo grupo terrorista em março de 2005, com ataque em 30 de dezembro de 2006, no aeroporto de Madrid, que matou dois imigrantes equatorianos. A organização terrorista é considerada responsável pela morte de 829 pessoas em mais de 40 anos de combate armado pela independência basca.

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