segunda-feira, 18 de julho de 2011

China aumenta participação na dívida americana

Maior credor dos Estados Unidos, a China continua elevando sua exposição à dívida norte-americana, apesar da preocupação do governo chinês sobre "a responsabilidade" do governo americano em honrar seus compromissos com investidores. Os números que mostram aumento da exposição chinesa à dívida americana, divulgada pelo Departamento do Tesouro americano nesta segunda-feira, são de maio. Portanto, antes das críticas. Mas também foi em maio que os Estados Unidos atingiram o limite de endividamento, de US$ 14,3 trilhões. Desde então, uma briga política é travada entre a Casa Branca e a oposição Republicana para elevar o teto da dívida. O Congresso tem até 2 de agosto para fazer a mudança, sob pena de os investidores deixarem de receber. Em maio, a China comprou o equivalente a US$ 7,3 bilhões em títulos, aumentando para US$ 1,16 trilhão o volume de títulos da dívida dos Estados Unidos nas mãos do governo chinês. Foi o segundo mês seguido de aumento, depois de cinco meses seguidos em que a China reduziu as aplicações de suas reservas em papéis americanos. A participação dos estrangeiros como credores dos Estados Unidos cresceu no mês de maio em 0,6%, para US$ 4,51 trilhões. Desde que a dívida bateu no teto legal, em 16 de maio, o Tesouro dos Estados Unidos conta com manobras para manter seu caixa. Mas o Tesouro já visou que ficará sem recursos em 2 de agosto.

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