quarta-feira, 20 de julho de 2011

Ativistas gays reclamam de censura em novela das 21 horas da Globo

As ações da Rede Globo para "esfriar" a trama gay da novela "Insensato Coração" já tiveram reação do ativismo gayzista. Representantes de entidades de defesa dos direitos gays lamentaram os cortes na novela. "Fico triste, estava me sentindo muito contemplado pela novela", disse Toni Reis, presidente da ABLGT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), ex-participante do "BBB", da Rede Globo, criticou a emissora em sua conta no Twitter. "A imposição de censura aos autores da novela e a recusa em representar a diversidade da sociedade ferem a Constituição", disse o deputado gay. Parte dos usuários rebateu Wyllys: "Ficção não está regulamentada na Constituição". A Redel Globo disse que "a causa é a diversidade e o respeito às diferenças, e não propriamente homossexualidade ou heterossexualidade". "A ciência - incluindo Freud - reconhece que a sexualidade, com suas variantes éticas e morais, é baseada na singularidade. Nossas tramas registram a afetividade e o preconceito, mas não cabe exaltação", diz a nota da Rede Globo. "Cabe, sim, combater a intolerância, o preconceito e a discriminação contra elas, o que temos estimulado  cotidianamente inclusive por meio de campanhas. Porém, a livre sensibilidade artística é a única medida possível para delinear a ousadia criativa", continua. O curioso é que os ativistas gays só façam críticas à Rede Globo. Por que não criticam o SBT e a Rede Record, onde também vigoram ordens para que não sejam exibidas cenas gayzistas?

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