terça-feira, 5 de julho de 2011

Assembléia gaúcha aprova projeto que permite contratação de estrangeiros no serviço público

Nesta terça-feira, a Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul deu mais um passo no sentido de se rebaixar e mostrar sua disposição de servir de capacho para o governo do peremptório petista Tarso Genro. A Casa aprovou, com 31 votos favoráveis e 18 contrários, o Projeto de Lei Complementar 200/2011, do Poder Executivo, que dispõe sobre o acesso dos estrangeiros aos cargos e empregos públicos da Administração Pública Estadual Direta e Indireta. Ou seja, qualquer órgão do governo poderá, agora, contratar estrangeiro. O terrorista italiano Cesare Battisti, por exemplo, poderá ser contratado pelo Banrisul, ou pela Secretaria da Fazenda. Quem sabe a Secretaria de Segurança do Estado pode contratar o terrorista Battisti, que tem experiência a ensinar sobre como executar pessoas. O deputado Edson Brum (PMDB) criticou a proposição, anunciando que a bancada votaria contra a matéria. De acordo com o peemedebista, o governador está dizendo ao Rio Grande e aos seus técnicos que o Estado não tem pessoal competente para assumir esses cargos: “Desmoraliza nossas escolas técnicas, nossas universidades”. O trotskista Raul Pont (PT), cada vez mais hilário em suas defesas do governo do peremptório Tarso Genro, afirmou que o projeto trata da “modernização do Estatuto do Funcionário Público do Rio Grande do Sul e irá adequar a modalidade que tem há 30 anos no País”. E acrescentou: “Estamos permitindo ao Estado do Rio Grande do Sul chegar a este mínimo de modernidade, você ter possibilidade, numa relação internacional, de poder contar com um especialista que interessa a um país, a um Estado, a um governo”. Pont defendeu também o PL tendo em vista a realidade mundial em relação à “globalização, internacionalização e profundas relações internacionais entre os povos”. O deputado estadual Frederico Antunes (PP) afirmou que mais uma vez um projeto de lei, em menos de seis meses, trata  da possibilidade de contratação de cargos de confiança.

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