sábado, 11 de junho de 2011

Somália anuncia morte de principal líder da Al Qaeda na África

A polícia somali anunciou neste sábado ter matado na capital do país o líder da Al Qaeda mais procurado na África, Fazul Abdullah Mohammed, em uma operação realizada na última terça-feira. Mohammed era considerado o chefe da Al Qaeda no leste da África, atuava na Somália e escapou à captura por mais de uma década, depois de ser acusado de ter tido papel de destaque nos atentados contra as embaixadas dos Estados Unidos em Nairóbi, no Quênia, e em Dar es Salaam, na Tanzânia, em 1998, nos quais foram mortas 240 pessoas. A polícia disse ter atirado contra Mohammed em um posto de controle em Mogadíscio, depois de uma troca de tiros à meia-noite de terça-feira. Acredita-se que Mohammed estivesse escondido no caótico país na maior parte dos últimos dez anos. Também conhecido como Harun e pelo menos outros 18 nomes falsos, ele era um especialista em computação e talentoso com idiomas. O governo dos Estados Unidos afirma que vários membros da Al Qaeda envolvidos nos atentados às embaixadas procuraram refúgio no sul da Somália, a parte mais violenta do país. A Somália está sem um governo central eficaz desde a derrubada do ditador Mohamed Siad Barre, em 1991. Os Estados Unidos ofereciam recompensa de 5 milhões de dólares por informações que levassem à captura dele. A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, disse a jornalistas: "A morte de Harun Fazul é um golpe significativo para a Al Qaeda, seus aliados extremistas e suas operações no leste da África". Autoridades dos Estados Unidos dizem que Mohammed, que estaria na casa dos 35 anos, também planejou um ataque contra um hotel de propriedade israelense na costa do Quênia, em novembro de 2002, no qual morreram 15 pessoas.

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