quarta-feira, 1 de junho de 2011

Prefeito de Uruguaiana enfrenta TCE, deputado do PT e Corsan

Ancorado em um ato juridicamente perfeito, o prefeito Sanchotene Felice, disse nesta quarta-feira que não recuará da decisão de privatizar os serviços de saneamento de Uruguaiana, cidade gaúcha localizada na fronteira com a Argentina. Ele manteve a sua posição apesar da ameaça que sofreu do Tribunal de Contas do Estado, por meio de seu presidente, o conselho João Osório. Sanchotene Felice retrucou com firmeza: "O presidente João Osório parece que não me conhece". Na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, o deputado Luis Fernando Schmidt, do PT, conseguiu aprovar na Comissão de Constituição e Justiça um projeto de emenda constitucional que obriga a manter como serviço público os serviços de água e esgoto no Estado. Mas, o deputado petista sabe que a lei não retroagirá neste caso de Uruguaiana. Ele poderia relembrar o exemplo do ex-prefeito de Ribeirão Preto (SP), Antonio Palocci, que privatizou os serviços de água e esgoto na sua cidade. Também poderia se inspirar na presidente petista Dilma, que está se tornando a grande dama da privatização brasileira, com a entrega ao capital privado dos aeroportos nacional. Disse o prefeito Sanchotene Felice: "A Corsan não investe nada em Uruguaiana. A Águas de Uruguaiana, da Andrade Gutierrez, investirá R$ 160 milhões ao longo de cinco anos no município, universalizando os serviços de tratamento de esgoto, hoje cobrindo apenas 8% do universo local". A Corsan é a estatal gaúcha Companhia Riograndense de Saneamento. Agora a Justiça gaúcha determinou que a Corsan entregue à prefeitura de Uruguaiana todos os seus ativos, para que os serviços possam passar a ser geridos pelo seu proprietário. A Corsan, em desespero de causa, pediu prazo de 20 dias à Justiça para entregar os ativos. Já o ineficiente, incompetente, inapetente Tribunal de Contas do Estado, que deixa passar por entre seus dedos todas as milionárias licitações de lixo flagrantemente ilegais, convocou reunião para o próximo dia 8, com o objetivo de atrapalhar a privatização do serviço que não conseguiu na Justiça. Esse inútil Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, que nunca foi capaz de realizar uma auditoria operacional na Corsan, posa agora de petista aplicado, colocando em prática a defesa de um atrasado e corrupto estatismo.

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