domingo, 5 de junho de 2011

Nova decisão da Justiça diminui "blindagem" de primeira-dama

Todas as medidas investigativas e judiciais que se referem "única e exclusivamente" à primeira-dama e ex-chefe de gabinete da prefeitura de Campinas, Rosely Nassim Santos, podem ser tomadas por promotores e juízes de primeira instância. Essa é interpretação do desembargador Amado de Faria, do Tribunal de Justiça de São Paulo. A primeira-dama é suspeita de comandar um esquema de cobrança de propinas por direcionar contratos, na maioria relacionados à Sanasa (empresa mista de água e esgoto). Desde 9 de maio, Nassim está protegida por um habeas corpus preventivo concedido ao marido, o prefeito Hélio de Oliveira Santos, o dr. Hélio (PDT), e estendido a ela. O despacho de anteontem não suspende o benefício, mas afirma que diligências pertinentes "à pessoa da ex-chefe de gabinete" podem ser autorizadas por juiz de primeira instância e executadas pela Promotoria.

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