sábado, 4 de junho de 2011

Crescente influência do Brasil faz Anistia Internacional voltar ao País

A atuação da Anistia Internacional no Brasil conta a própria história de violência no País. Na época da ditadura militar, a organização fez campanha contra a tortura e, ainda hoje, orienta famílias de desaparecidos políticos. Nos anos de 1980, a Anistia se voltou para a violência no campo e, na década seguinte, contribuiu para que os emblemáticos casos das chacinas de Vigário Geral, da Candelária e do presídio do Carandiru ecoassem internacionalmente. Desde então, o órgão se debruça sobre o alto nível de letalidade policial nos centros urbanos. A organização chegou a ter uma sede brasileira, que atuou por dez anos e fechou em 2002. Desde que o indiano Salil Shetty assumiu como novo secretário-geral, em julho de 2010, a Anistia vem declarando a clara intenção de estabelecer mais bases no Hemisfério Sul, onde ainda tem poucos ativistas.

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