quinta-feira, 16 de junho de 2011

Chavez e Castro criam exército da Alba

No dia 9 de junho, de passagem por Cuba, os tiranos Hugo Chávez e Raul Castro assinaram os termos de criação da Escola de Formação das Forças Armadas da ALBA, aliança boliviariana para os povos da América. O ministro de relações exteriores da Venezuela declarou que "é um passo histórico para construir uma doutrina latino-americanista, independentista, de paz". Os países que integram a ALBA, hoje, são: Venezuela, Cuba, Bolívia, Nicarágua, Equador, além das caribenhas S. Vicente e Granadinas e Antígua e Barbuda. Lembra o WHISC(hemisfério ocidental para a cooperação em segurança), localizado em Fort Benning, Georgia, onde foram treinados pelos Estados Unidos mais de 60 mil militares latino-americanos. Só inverte o sinal: de um radicalismo de direita para um radicalismo populista de esquerda. O comandante Héctor Herrera, das Forças Armadas da Venezuela, e presidente do Frente Cívico Militar, disse que as Forças Armadas da região receberão noções de soberania e desenvolvimento. A sede principal do instituto estará na Bolívia e terá um núcleo em Cuba. A Academia Militar da Alternativa da Aliança Bolivariana para as Américas, impulsionada pela Venezuela e Cuba, terá uma doutrina anti-imperialista e socialista que constituirá uma nova identidade regional. O comandante Herrera sublinhou que afirmará a noção de defesa integral. O projeto foi desenvolvido pelo governo do presidente Hugo Chávez, quando se idealizou um exército continental. A própria UNASUL criou um centro estratégico para a defesa. Herrera concluiu dizendo que a Academia Militar da ALBA formará militares, não para a guerra convencional, mas para a guerra popular de resistência, que é um conceito que incorpora o povo, e que deve gestar-se um músculo de resposta da região a qualquer ataque assim como na área humanitária.

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