segunda-feira, 2 de maio de 2011

Promotoria denuncia 21 por formação de quadrilha em São Paulo

O Ministério Público de São Paulo ofereceu denúncia contra 21 pessoas por formação de quadrilha armada, roubo, tráfico, associação para o tráfico e corrupção ativa e passiva, na região de Penápolis. As investigações começaram após assaltos a uma base da Polícia Militar e a uma agência bancária na cidade de Avanhandava. Os dois crimes aconteceram no mesmo dia. Inicialmente as investigações foram feitas pela polícia da cidade, mas depois foram assumidas pela delegacia de Investigações Gerais de Araçatuba, em conjunto com o Centro de Inteligência da Delegacia Seccional de Polícia, que utilizou técnicas especiais de investigação e inteligência. Para realizar os assaltos, segundo a acusação, o líder do bando, José Eduardo de Souza, contou com auxílio de funcionários públicos municipais, um deles secretário de Transportes, e um policial militar. Eles prestaram informações sobre o movimento financeiro da Prefeitura de Avanhandava, revelando, por exemplo, que no quinto dia útil do mês, a agência bancária teria cerca de R$ 500 mil em caixa. O PM passou informações sobre as atividades policiais em andamento na cidade e na região. Interceptações telefônicas, autorizadas pela Justiça, revelaram que, além da quadrilha ter ligações com uma facção criminosa que age dentro e fora dos presídios paulistas, outros crimes haviam sido planejados por ela. As escutas também revelaram o envolvimento do líder do bando, José Eduardo, com inúmeros delitos, assaltos e tráfico de drogas. A denúncia, feita pelos promotores de Justiça Leonardo Bellini de Castro, Hérico William Alves Destéfani e Adelmo Pinho, pediu a decretação da prisão preventiva de todos os acusados, a quebra do sigilo fiscal e um dossiê da movimentação financeira de José Eduardo, Elaine Pereira de Souza e Jeferson Luiz Gonçalves de Souza, Sérgio Alves de Oliveira, no período de 2009 e 2010

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