quinta-feira, 5 de maio de 2011

Pacotaço do peremptório Tarso Genro incomoda aliados

A polêmica envolvendo a questão da reforma da previdência marcou a segunda reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, onde os conselheiros começaram a se posicionar perante o governador. Na tarde desta quinta-feira, o peremptório Tarso Genro apresentou as diretrizes do "pacote de sustentabilidade financeira" que deve ser encaminhado à Assembléia Legislativa no final do mês. Trata-se de um pacotaço fiscal, com o objetivo de dar um grande incremento na arrecadação do Estado. A parte mais polêmica do pacote, que se refere às mudanças na previdência (o aumento de 11% pra 16,5% na contribuição de servidores que recebem acima de R$ 3.689,66 e também a proposta de criação de um novo fundo previdenciário), recebeu críticas e elogios. O presidente do Sindicato dos Servidores, Claudio Augustin, se mostrou contrariado com o projeto: "Vim para o conselho por entender que é um espaço de contribuição à democracia, mesmo sofrendo inúmeras críticas. A câmara setorial dedicada a discutir a previdência no Conselhão sequer discutiu o diagnóstico da previdência. Considero desrespeitosa a posição do governo, pois estamos tratando de questão fundamental sem debate algum. Isso é equivocado política e tecnicamente". Como é possível que um experiente dirigente sindical do serviço público se mostre tão bobo diante das intenções do governo petista? Ora, isso sempre é possível diante do corporativismo pelêgo. Curioso será ver a reação de juízes, desembargadores, procuradores de Justiça e de Estado, promotores, defensores públicos e fiscais do ICMS.

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