domingo, 22 de maio de 2011

Mais um turno aprova paralisação na GM em São José dos Campos

Os metalúrgicos do segundo turno da fábrica da GM (General Motors) em São José dos Campos (SP) também aprovaram na sexta-feira uma paralisação de 24 horas para tentar conseguir um aumento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), assim como ocorreu no primeiro turno. Na última rodada de negociação com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, filiado à CSP-Conlutas (do PSOL), a empresa propôs PLR de R$ 9.500,00 caso os trabalhadores atinjam 100% das metas, o equivalente à produção de 410 mil carros por ano nas fábricas de São José dos Campos e São Caetano (SP). A PLR poderia variar entre R$ 7.600,00 e R$ 11.500,00 de acordo com a produção, com antecipação de R$ 5.200,00. O sindicato reivindica um intervalo de R$ 10.020,00 a R$ 15.030,00 com antecipação de R$ 7.000,00 pagos neste mês. No ano passado, cada trabalhador recebeu R$ 9.909,00 de PLR. A fábrica da GM de São José dos Campos tem cerca de 9.000 funcionários e produz os modelos Corsa, Classic, Meriva, Zafira, S10, Blazer, kits desmontados para exportação, motores e transmissões. Com a paralisação na sexta-feira, 950 veículos deixaram de ser produzidos, segundo o sindicato. No início deste mês, os trabalhadores da unidade da Volvo em Curitiba fecharam acordo com a empresa para receber o maior PLR da categoria em todo o País. Serão pagos, no mínimo, R$ 15 mil para cada trabalhador, caso sejam cumpridas 100% das metas. A primeira parcela, já paga, foi de R$ 7.000,00. Já os funcionários da unidade da Volkswagen em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, estão em greve desde o dia 5 para protestar contra o valor da PLR proposto pela companhia. Os metalúrgicos exigem R$ 12 mil no total, com antecipação de R$ 6.000,00 para este mês, mesma proposta aceita pelos trabalhadores da Renault no Paraná. A Volks oferece R$ 4.600,00 de antecipação, com discussão da segunda parcela apenas no segundo semestre. Nas unidades da Volks em São Paulo (São Bernardo do Campo, São Carlos e Taubaté), o acordo foi de R$ 5.200,00.

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