terça-feira, 10 de maio de 2011

Governo do PT gaúcho ignora crise calçadista e convoca reunião para discutir a Fenac

O governo do Rio Grande do Sul, do peremptório petista Tarso Genro, ignora grotescamente a crise que afeta o setor calçadista gaúcho, e que resultou em demissões em massa e fechamento das fábricas da Reichert, Arezzo e Azaléia no Estado. No meio da demissão de mais de 800 trabalhadores da Azaléia, no município de Parobé, o peremptório petista Tarso Genro ordenou que seu secretário Mauro Knijnik convocasse uma reunião com as entidades representativas do setor calçadista para o dia 25. O secretário do governo do PT quer discutir a proposta de reativação da Fenac (Feira Nacional do Calçado), em Novo Hamburgo, estatal municipal comandada pelo prefeito do PT, Tarcísio Zimmerman.  A pauta da reunião não incluirá discussão sobre a crise da indústria calçadista gaúcha, motivada pela vesga política cambial, altos impostos, carga trabalhista exagerada, concorrência chinesa predatória e incongruentes políticas locais de incentivos fiscais. Ora, antes de mais nada, a Fenac é presidida pelo ex-prefeito de Estância Velha, o petista Elivir Desian. Ele é um ex-industrial falido do setor calçadista. Como resultado de suas administrações em Estância Velha, já obteve duas condenações no Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, o que o torna um "ficha suja". Além disso, durante sua administração, uma quadrilha da qual fazia parte o presidente local do PT, vereador Luis Carlos Santos, o Viramato, e o seu secretário de Planejamento, Jaime Schneider, contratou o pistoleiro Alexandro Ribeiro para matar os opositores Mauri Martinelli e João Valdir de Godoy (vereador do PMDB na época). Os quadrilheiros respondem a processo crime na comarca de Estância Vellha (nº 095/2.09.0000179-3). Essa é a resposta do peremptório Tarso Genro aos trabalhadores gaúchos demitidos, em plena crise: mais benefícios para a "companheirada".

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