segunda-feira, 9 de maio de 2011

Cristãos protestam após choques que mataram 12 no Egito

Cristãos egípcios estão realizando uma vigília de protesto na capital, Cairo, acusando militares de não tê-los protegido durante as agressões dos facistas islâmicos, que deixaram 12 pessoas mortas e 180 pessoas feridas no sábado. A vigília está sendo realizada perto da praça Tahrir. Três dias de luto oficial foram decretados em homenagem aos mortos. As agressões dos facistas islâmicos foram o mais recente exemplo da perseguição religiosa dasatada no País, sob comando da organização nazista islâmica Irmandade Muçulmana, desde a queda de Mubarak. Testemunhas afirmaram que centenas de muçulmanos integrantes do movimento salafista se reuniram na frente da Igreja Copta de Santa Mena, no bairro populoso de Imbaba, na noite de sábado. Eles alegavam que uma mulher cristã estava sendo forçada a permanecer na igreja porque se casara com um muçulmano e queria se converter ao islamismo. Mas a mulher contestou as alegações em uma entrevista a um canal de TV cristão. Duas igrejas e algumas casas do bairro foram incendiadas pelos facistas islâmicos e foram necessárias algumas horas para que os serviços de emergência e militares controlassem a situação. Grupos radicais islâmicos salafistas eram uma presença rara nos dias de Mubarak, mas agora têm sido capazes de realizar protestos agressivos contra supostas ameaças ao Islã.

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