quarta-feira, 18 de maio de 2011

Conselho pede demissão de promotores por Mensalão de Brasília

O Conselho Nacional do Ministério Público aplicou nesta terça-feira a pena máxima administrativa contra o procurador Leonardo Bandarra, chefe do Ministério Público no Distrito Federal quando o Mensalão de Brasília operou, e a promotora Deborah Guerner. O Conselho Nacional do Ministério Público não tem poderes para demitir os acusados. O pedido será encaminhado para a Procuradoria-Geral da República, que pode pedir na Justiça a demissão. Além disso, Bandarra foi suspenso de suas funções por 150 dias e Deborah Guerner, por 60 dias. Eles já estavam afastados. Ambos foram condenados administrativamente por "violação de sigilo profissional com a solicitação e obtenção de recompensa" e "exigência de pecunia", e receberam a pena máxima contra um membro do Ministério Público. Eles responderam no conselho pela acusação de receber propina e favorecer e ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEM), acusado de ser o chefe do esquema. Deborah Guerner e o ex-chefe do Ministério Público do Distrito Federal, Leonardo Bandarra, são suspeitos de passar informações privilegiadas a integrantes do antigo governo do Distrito Federal e de terem extorquido o ex-governador Arruda.

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