quarta-feira, 25 de maio de 2011

Após sofrer sanções dos Estados Unidos, Venezuela estuda retaliação

Após o anúncio de que os Estados Unidos imporão sanções à estatal petroleira venezuelana PDVSA por manter negócios com o Irã, a ditadura da Venezuela ameaça cortar o abastecimento de petróleo destinado a empresas norte-americanas. O governo do ditador caricato Hugo Chavez disse que avaliará o impacto das sanções na produção petrolífera do país. De acordo com o ministro venezuelano de Energia e Petróleo, Rafael Ramirez, a PDVSA garantirá o abastecimento de petróleo às filiais da PDVSA nos Estados Unidos, mas diz que avaliará o fornecimento às empresas Citgo e Hovensa, clientes norte-americanos da petroleira venezuelana. "Garantimos o abastecimento a nossas filiais. Porém, avaliaremos o abastecimento a outros clientes", afirmou Ramirez. Os Estados Unidos são o principal comprador do petróleo venezuelano. De acordo com a PDVSA, são enviados diariamente 1,2 milhão de barris às petroleiras norte-americanas. O governo do ditador Hugo Chávez repudiou as sanções anunciadas nesta terça-feira pelos Estados Unidos, qualificando a medida de ação "hostil". Os Estados Unidos afirmam que a PDVSA mantém negócios com o setor energético do Irã, o que viola proibições impostas por Washington. De acordo com o subsecretário de Estado dos Estados Unidos, James Steinberg, as sanções impedirão o acesso da PDVSA a contratos com o governo americano e a financiamentos para importações e exportações. Ramirez rebateu as acusações, ao afirmar que a venda do petróleo venezuelano é uma "decisão soberana" e que seu governo não aceitará que Washington imponha sanções que tentem dirigir as políticas do país. Além da PDVSA, também foram punidas outras seis empresas de Emirados Árabes, Israel e Mônaco. O subsecretário de Estado americano disse que as sanções buscam limitar o abastecimento de combustível para o Irã e, ao mesmo tempo, "enviar uma mensagem" para as demais empresas sobre os "riscos" de manter negócios com o governo iraniano.

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