sexta-feira, 29 de abril de 2011

Presidente do PSDB insinua que ética de Kassab é discutível

O presidente do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (PE, concorreu a deputado porque não se reelegeria como senador), lançou nota nesta sexta-feira acusando o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, de ética discutível ao fundar um partido (PSD) baseado em adesismo, conveniência pessoal e mudança de lado. "Tampouco há qualquer quebra de ética em nosso partido. A ética discutível está na formação de partidos que reúnem adesismo, conveniências em torno de projetos pessoais e mudança de lado", diz Sérgio Guerra no último parágrafo do texto. O tucano cita o prefeito ao afirmar que o PSDB teve com ele uma aliança administrativa. Na nota, Sérgio Guerra destaca ainda a crise do partido, mas aposta na vitória nas eleições municipais de São Paulo: "Geraldo Alckmin comanda um governo muito bem aprovado. O PSDB confia que a sua liderança levará o partido à vitória nas próximas eleições". Sob o desastroso comando de Sérgio Guerra, posterior ao do também desastroso Tasso Jereissati, o PSDB tem caminhado somente para o desastre. O dirigente fala das convenções estaduais e municipais que a sigla promove: "Em praticamente todas, há acordos. Em alguns casos, há negociações e até disputas. Nada disso indica crise". Sérgio Guerra lembra as vitórias da legenda em São Paulo no ano passado e comenta a saída dos seis vereadores paulistanos: "Na cidade de São Paulo, alguns vereadores deixaram o partido. Estavam no PSDB, mas, nas eleições municipais, não votaram conosco, apoiando o prefeito Gilberto Kassab, com quem mantivemos uma aliança político-administrativa". Sobre a saída do ex-deputado Walter Feldman, o presidente tucano diz que "as divergências também são dessa época e apenas se consumaram agora". Enquanto o PSDB for dirigido por neo-coronéis nordestinos não terá qualquer chance.

Nenhum comentário: