quarta-feira, 20 de abril de 2011

Orquestra Sinfônica Brasileira afasta dirigentes sindicais

A direção da OSB (Orquestra Sinfônica Brasileira) suspendeu nesta quarta-feira o contrato da presidente e do diretor-secretário do Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro, Débora Cheyne e Antônio José Augusto. Ambos eram instrumentistas da orquestra e se recusaram a fazer a avaliação de desempenho, em março. Por serem dirigentes sindicais, eles não podem ser demitidos por justa causa. A fundação também demitiu mais dois músicos, Angélica Alves e Eliezer Rodrigues. Com isto, sobe para 37 o número de instrumentistas demitidos por não fazer a avaliação. Dos 82 integrantes da orquestra, 44 se recusaram a participar do teste. A direção da OSB já ofereceu a readmissão dos músicos, mas os ex-funcionários exigem a saída do maestro, Roberto Minczuk. Quer dizer que músico sindicalista podem desafinar à vontade nos concertos que não acontecerá nada a ele? Sindicalismo e música erudita é uma condição mortal, não combinam.

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