domingo, 3 de abril de 2011

Eduardo Cunha é investigado pelo Supremo

O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) figura como investigado de inquérito que agora tramita no Supremo Tribunal Federal. O inquérito, remetido ao Supremo, tem como base relatório da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Sem citar o nome do parlamentar, o inquérito saiu da esfera estadual porque acusava "um parlamentar federal", envolvido com o empresário Ricardo Magro, do grupo que controla a Refinaria de Manguinhos, de cometer crime de advocacia administrativa e tráfico de influência. Depois da divulgação do caso, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) declarou ser ele mesmo o interlocutor dos diálogos e, em ofício enviado à Justiça do Rio de Janeiro, disse ser ele o parlamentar investigado. Há duas semanas, o relator da investigação no Supremo, ministro Celso de Mello, revogou o sigilo do inquérito. Hoje, os autos estão com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que poderá pedir diligências, como novas quebras de sigilo ou a oitiva de depoimentos. Em novembro, dois dias depois de admitir ser ele o parlamentar citado no inquérito, Eduardo Cunha pediu cópia dos autos ao juiz da 20ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, "tendo em vista que é um dos investigados nos autos do inquérito policial", segundo petição assinada por seus advogados. Na capa do inquérito, além de Cunha, figuram como investigados Ricardo Magro; Marcelo Sereno, ex-assessor de José Dirceu na Casa Civil e ex-diretor de Manguinhos; e Edson da Silva Menezes, ex-superintendente de abastecimento da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

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