terça-feira, 19 de abril de 2011

Deputada presa pela Polícia Federal assume Comissão de Direitos Humanos na Assembléia do Amapá

A ex-primeira-dama do Amapá e deputada estadual Marília Góes (PDT) foi eleita na segunda-feira presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado. Em setembro do ano passado, Marília, que é mulher do ex-governador Waldez Góes (PDT), foi presa junto com seu marido na Operação Mãos Limpas da Polícia Federal, que investigou um suposto esquema de desvios de verbas por funcionários públicos, políticos e empresários do Amapá. O Ministério Público Federal estima que o total desviado possa passar de R$ 300 milhões. Waldez Góes foi apontando nas investigações como um dos "cabeças" do esquema. Durante o governo de Waldez (2003-2010), Marília comandou a Secretaria de Inclusão e Mobilização Social. No ano passado, ela chegou a passar cinco dias presa em Brasília. Candidata a uma vaga na Assembléia Legislativa, foi eleita com a segunda maior votação no Amapá, com 9.660 votos.

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