quarta-feira, 23 de março de 2011

Mulher morre em ataque a bomba em Jerusalém e mais 25 são feridos

Uma mulher morreu nesta quarta-feira na explosão de uma bomba em um ponto de ônibus lotado de Jerusalém. O ataque deixou ainda ao menos 25 feridos, segundo a polícia israelense. A bomba explodiu aproximadamente às 15 horas (10 horas em Brasília), em um ponto de ônibus na entrada do Centro de Convenção Internacional e do lado oposto da estação central de ônibus, uma área lotada de pedestres e passageiros. O som da explosão foi ouvido por várias quadras em Jerusalém e quebrou as janelas de dois ônibus lotados. As equipes de resgate removeram feridos cheios de sangue em macas. Inicialmente, a explosão deixou apenas feridos, quatro deles com gravidade. Mas o porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld, afirmou que uma mulher de 60 anos não resistiu aos ferimentos e morreu. O chefe de polícia de Jerusalém, Aharon Franco, disse que a bomba tinha cerca de um ou dois quilos e foi plantada em uma maleta na calçada. Ele disse ainda que a polícia está em alerta para outros ataques. Um paramédico disse que estava com colegas em um local próximo para discutir envio de uma equipe ao Japão, quando ouviu a explosão. "Nós não esperamos nem um segundo, nós apenas nos levantamos e corremos à estação de ônibus. Eu vi duas mulheres no chão, inconscientes e cobertas de sangue", disse Motti Bukchi. Esta foi a primeira explosão do tipo desde 2004 na cidade, capital israelense. No começo da década, auge da revolta palestina, militantes terroristas islâmicos realizavam constantes ataques a bomba em Jerusalém e outras grandes cidades israelenses. Nenhum grupo assumiu a autoria do ataque, mas a polícia acusa militantes terroristas islâmicos palestinos. O ataque faz parte de uma nova ofensiva terroristas islâmica, que bombardeia Israel todos os dias, mata famílias inteiras (inclusive bebês degolados, enquanto dormiam), procurando fazer com o governo israelense promova uma nova operação militar em grande escala para então desatar a onda de mídia mundial contra o país.

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