sábado, 19 de março de 2011

Moradores de Porto Velho temem revolta após tumulto em Jirau

Porto Velho, capital de Rondônia, viveu uma madrugada de tensão com boatos de saques, protestos e novos conflitos entre a polícia e os cerca de 7.500 trabalhadores abrigados na cidade após a retirada em massa do canteiro de obras da usina de Jirau. Parte do comércio fechou as portas a partir da tarde de sexta-feira, especialmente nas proximidades dos quatro abrigos improvisados na região central da cidade. No maior deles, as principais ruas de acesso foram fechadas pela Polícia Militar. Os operários foram retirados da hidrelétrica após um quebra-quebra que começou na noite de terça-feira. A maior parte dos alojamentos da obra, a mais de 100 quilômetros do centro de Porto Velho, foram destruídos. A construção permanece suspensa. O governador Confúcio Moura (PMDB) ordenou que "todo o policiamento fosse colocado na rua". Desde sexta-feira, segundo a Camargo Corrêa, parte dos trabalhadores já começou a ser encaminhada para seus locais de origem. A maioria seguiu em ônibus, mas centenas foram deslocados para o aeroporto para embarques em dois Boeings fretados pela empresa. A Camargo Corrêa diz que os aviões e ônibus têm como destino Belém, São Luís, Teresina, São Paulo e Curitiba.

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