quinta-feira, 17 de março de 2011

Governo petista gaúcho propõe correção de 8,5% no salário dos professores estaduais, mas desagrada o pelêgo Cpers

Representantes do governo do Rio Grande do Sul, comandado pelo peremptório petista Tarso Genro, ofereceram uma proposta de reajuste de 8,5% no salário dos professores estaduais, mais o pagamento de um abono para equiparar os vencimentos aos níveis iniciais do piso nacional, em reunião com o Cpers, na noite desta quarta-feira, no Centro Administrativo do governo. Foi de morrer de rir. Os petistas tiveram um dia de neoliberais. Decepcionado com a oferta, que representa um aumento de R$ 30,51 sobre o contracheque, o sindicato pelegão Cpers pediu a apresentação de uma nova proposta antes da assembléia geral da categoria, que está marcada para 8 de abril. É de morrer de rir novamente, agora do "tom ameaçador" do peleguíssimo Cpers, como se estivesse se preparando para um greve. "A política do abono é um ataque frontal ao nosso plano de carreira. Não aceitamos nada que não seja sobre o salário básico", reclamou a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira. Videversus concorda e apóia: nada inferior a R$ 1.200,00 como piso básico para o contrato de 20 horas semanais. Participaram do encontro, que durou mais de duas horas, o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, e os secretários de Educação, José Clóvis de Azevedo, e da Administração, Stela Farias. Esta tem uma experiência fantástica na gestão de recursos de funcionários públicos. Segundo Pestana, o governo vai avaliar as ponderações da categoria e chamará o sindicato para uma nova reunião nos próximos dias, em data ainda indefinida. "Vamos avaliar, mas cada modificação se traduz em impacto financeiro. Mas reforçamos nosso compromisso com o piso nacional. Mesmo assim, com 70 dias de governo, apresentamos um aumento de 8,5%, enquanto nos últimos quatro anos os professores só ganharam 6%", disse o novo petista neoliberal. O piso nacional é de R$ 593,98 para 20 horas trabalhadas. Videversus acha que isso é muito pouco, deve ser no mínimo de R$ 1.200,00. O Cpers tem experiência em também fazer reivindicações dessa ordem. É só não esquecer a sua história.

Um comentário:

Misael B. Silveira disse...

Será que estamos prestes a presenciar a rebeldia da cria contra o criador?? uehueheuheu