terça-feira, 22 de março de 2011

"Garoto de Ouro", o peremptório Tarso Genro mete os pés pelas mãos em palestra no Ministério Público gaúcho

Tarso Genro no Forte Apache
O governador do Rio Grande do Sul, o peremptório Tarso Genro (PT), não precisou fazer qualquer esforço para conseguir destaque nesta terça-feira, em uma palestra feita a membros do Ministério Público. O "Garoto de Ouro", como também é conhecido, manifestou uma posição "peculiar" sobre o caso do terrorista italiano Cesare Battisti. Ele se referiu ao bandido reclamado pela Itália nos seguintes termos: "O Brasil tem um prisioneiro político e esse prisioneiro é do Supremo Tribunal Federal, que mantém preso um cidadão que recebeu refúgio do governo brasileiro". Para o ex-ministro da Justiça de Lula, "o STF tomou duas decisões absolutamente e flagrantemente ilegais" no processo que trata da extradição do terrorista Cesare Battisti. A primeira “ilegalidade”, segundo o "Garoto de Ouro", teria sido perpetrada em 2009, quando o Supremo desconstituiu um ato do próprio peremptório Tarso Genro. Ministro da Justiça, contra a decisão do Conare (Conselho Nacional de Refugiados), Tarso Genro concedera a Battisti status de refugiado político. O Conare tinha negado o refúgio por 3 votos a 2. Ao desfezer a decisão, o Supremo refutou o miolo da tese do ex-ministro. Considerou que Battisti é criminoso comum, não político. Entendeu que o preso, condenado por quatro assassinatos frios e covardes, foi julgado em uma Itália na plenitude de sua vida democrática, por um Judiciário submetido ao pleno Estado de direito. O Supremo considerou constitucional o pedido de extradição feito pela Itália. Atribuiu a Lula a decisão de extraditar ou não Battisti. Circunscreveu a decisão presidencial aos limites de um tratado firmado entre Brasil e Itália. Coisa que, ratificada pelo Congresso, tem peso de lei. O tratado abre uma única excessão. Anota que o pedido de extradição pode ser desatendido se houver riscos à integridade do preso. Munido de parecer da Advocacia-Geral da União, Lula decidiu reter Battisti no Brasil. Considerou que há, sim, o risco de a Itália submeter o preso a perseguição política. O governo italiano recorreu contra a decisão de Lula, tomada no último dia de seu segundo reinado. E o assunto voltou para o Supremo. Mas, tem mais. O "Garoto de Ouro" diz que o terrorista é um "prisioneiro político" no Brasil porque está preso, no presídio da Papuda, em Brasília. É óbvio, está preso e permanecerá preso, até que o Supremo decida o que fazer com ele. Ocorre que o fato de o presidente Lula ter recusado ordenar sua extradição não funciona como uma ordem de soltura do terrorista Cesare Battisti. No Brasil, mesmo debaixo de governos petistas, somente quem determina prisão ou soltura de uma pessoa é a Justiça, e não o poderoso do momento. Além disso, se fosse decidido que não haverá extradição, de qualquer maneira o terrorista Battisti precisará sair do Brasil, porque seu refúgio foi considerado ilegal pelo Supremo Tribunal Federal e anulado o ato do "Garoto de Ouro" Tarso Genro. Ocorre que o terrorista Cesare Battisti estaria em condição clandestina e ilegal no Brasil, onde entrou com passaporte falso. Por essa razão ele foi condenado na Justiça. Na mesma palestra no Ministério Público (palestra inadequada, porque ele terá nos próximos dias de escolher o nome do Procurador-Geral de uma lista tríplice, e a Fundação Escola do Ministério Público está patrocinando Luciana Genro, sua filha), o "Garoto de Ouro" Tarso Genro resolveu deitar falação contra a imprensa, e chamou a imprensa de “irresponsável”, que “semeia infâmias” sobre o caso. Disse ele: "Os colunistas entendem de tudo, de direito, de economia, de política, de Constituição, mas não podem ser contestados no mesmo espaço. Estou me referindo particularmente à imprensa do centro do País, que eu, felizmente, neste momento não estou obrigado a ler todos os dias". Aí está, é o novo Lula, com gastrite provocada pelos jornalistas. Tarso Genro é conhecido por muito gente no Rio Grande do Sul porque, no começo da década de 80, em qualquer roda, ele sempre sabia tudo. Se a conversa fosse sobre asa de avião, ele estava pronto. E também porque, em pleno processo de redemocratização, com governadores sendo eleitos, ele queria levar o seu partido político, um grupelho esquerdóide que ele fundara para si mesmo ao sair do PCdoB (o PCR - Partido Comunista Revolucionário, o que é uma redundância inútil), a adotar a luta armada. Não era mesmo um gênio o Tarso Fernando Herz Genro? Até hoje ninguém o viu ou ouviu reconhecendo-se como judeu, que ele é, por ser filho de mãe judia. Mas, ele parece ter tanta paixão pela luta armada como teve Lev Davidovitch Bronstein, conhecido como Leon Trotsky, um dos pais do sanguinário e genocida Exército Vermelho da União Soviética.

2 comentários:

Anônimo disse...

Certamente o Sr. Tarso tem uma visão equivocada sobre o terrorista, mas não entendi a intenção do autor de atacar deliberadamente o povo judeu, fazendo insinuações veladas. Me pareceu uma versão semelhante do raciocínio enviezado do nosso governador. è uma pena ter que ler isso...

dr. antonio beiriz disse...

Devemos ficar atento pois o sanguinário terrorista Cesare Batiste, caso não seja corrido pelo STF, poderá ser nomeado assessor especial na Palácio Piratini pelo 'peremptório', 'transversal' e 'menchevique Taro Genro, que nunca foi um contestador efetivo do regime autoritário pois sempre se escondeu atráz da batina de um certo bispo católico (não rabino) e da mamãe para se livrar das conseqüências de suas inconseqüêncisa ideológicas que levaram centenas de jovens a se insurgir contra a democracia, na vã tentativa de transformar o Brasil numa Cuba sanguinária.