terça-feira, 1 de março de 2011

Editorial - O editor é radicalmente contra a prisão preventiva de Ricardo Neiss

Do site do jornalista Políbio Braga - "72% dos leitores desta página acham que os ciclistas que interromperam o trânsito na Cidade Baixa, Porto Alegre, sexta-feira, não poderiam ter feito isto. Eles não pediram autorização para ninguém para levar adiante seu protesto contra a existência de carros na face da terra. Além disto, até o gandula do Inter sabe de que modo comportam-se multidões em caso de confronto iminente. É o que também acha o editor. O editor não teme patrulha e convida os leitores a fazer o mesmo, saindo imediatamente do armário. A lei deve ser cumprida e vale para todos, o que não parece o caso.  Embora considere que o episódio trabalha contra o motorista Ricardo Neiss, o homem que atropelou duas dezenas de ciclistas que interromperam o trânsito e entraram em confronto com ele, o editor nem de longe aprova o pedido de prisão preventiva elaborado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público Estadual. Trata-se de um evidente exagero. É possível que o juiz do caso ilumine-se no que diz a lei para repelir essa concessão a grupos que se intitulam politicamente corretos e para as quais as regras valem apenas para os outros. Não existe uma só roda de portoalegrenses bem informados que aprova o que fez o motorista Ricardo Neiss, mas em nenhuma delas não existe uma só posição majoritária que lhe atribua responsabilidade exclusiva pelo que aconteceu".

2 comentários:

Unknown disse...

Tu deve ser mais doente do que o imbecil que fez aquilo.

Anônimo disse...

Não considero correta a atitude de atropelar quem quer que seja, assim como não concordo que quem quer que seja tome a iniciativa de inventar qualquer manifestação que envolva espaço público sem a devida anuência dos responsáveis pela organização e segurança destes eventos. É sempre bom lembrar que todos temos DIREITOS e DEVERES e que DEVEMOS RESPEITAR o DIREITO dos OUTROS. Ontem após o fatídico episódio, havia até helicóptero acompanhando a manifestação. Se todos são culpados, todos devem pagar.