terça-feira, 8 de março de 2011

Audi anuncia resultados recordes e descarta fábrica no Brasil

Com o fechamento do ano fiscal de 2010, a direção mundial da Audi anunciou os resultados financeiros da empresa. Os números, os mais positivos da história da empresa, não foram suficientes para superar as rivais BMW e Mercedes no segmento "premium", que voltou a crescer depois da crise em quase todos os mercados do mundo. A receita da montadora chegou a 35,4 bilhões de euros (cerca de US$ 49,2 bi), 18,8% maior do que em 2009. O lucro operacional cresceu 108%, passando de 1,70 bilhões de euros, em 2009, para 3,34 bilhões em 2010. "Este é o melhor ano na história da empresa. Com novas tecnologia e corte de custos, deixamos a produção mais eficiente, elevamos as vendas e chegamos a uma rentabilidade operacional das vendas de 9,4%", comemora Rupert Stadler, presidente mundial da Audi. Em 2010, a Audi vendeu 1,09 milhões de carros, representando uma alta de 15% ante as 950 mil unidades em 2009. A Audi, porém, ainda perde para a BMW, líder mundial de vendas, entre marcas "premium", seguida pela Mercedes. O mesmo ranking é percebido nas vendas brasileiras. A Audi assumiu a liderança na Europa e teve crescimento de 43% na China, onde também passou para a primeira posição. A BMW ainda tira a diferença com as vendas nos Estados Unidos. Para mudar o quadro, a Audi aumentará produtos e investimentos destinados a outros mercados emergentes como Índia e Brasil. Peter Schwarzenbauer, membro do conselho diretor e responsável mundial por marketing e vendas da Audi, no entanto, não considera voltar a fabricar carros no Brasil. Em 2003, a Audi fabricava o A3 na planta de São José dos Pinhais (PR), onde a Volkswagen produz a família Fox. "Apesar do crescimento nas vendas, ainda é um volume muito baixo para sustentar uma fábrica.

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