quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Senadora "democrata" Katia Abreu atribui seu voto no salário mínimo de R$ 545,00 a risco de inflação

Após defender o piso salarial apoiado pelo governo, de R$ 545,00 a senadora oposicionista Katia Abreu (DEM-TO) disse que, "com inflação, não adianta salário mínimo nem de R$ 1.000,00". Pelo Twitter, entre a noite de quarta-feira e o começo da tarde desta quinta-feira, Katia fez 17 comentários para justificar a posição alinhada ao governo. Na votação, ela se absteve, enquanto os três outros senadores da bancada democrata foram contra o mínimo de R$ 545,00. Katia Abreu foi à tribuna anunciar que iria votar o mínimo do governo, mas na verdade a senadora se absteve. Um dos argumentos foi justamente culpar a gestão petista, especificamente a de Lula (2003-2010), pela necessidade de apoiar os R$ 545,00. "Votei contra a inflação, e não a favor do governo. Lula provocou este caos", disse no Twitter. Katia Abreu poupou de críticas, contudo, a presidente Dilma Rousseff, que teria recebido um "presente de grego" do antecessor: "herança maldita: altos gastos e inflação". Obviamente, é uma inverdade de Katia Abreu, já que o cenário econômico-financeiro em crise do momento é de inteira responsabilidade da petista Dilma Rousseff, que era a gerentona do governo Lula. O problema de Dilma, segundo a democrata, foi ter sido "conivente com a gastança". E o problema de Katia Abreu é que ela está pavimentando sua passagem para a base aliada do governo petista.

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