quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

No Distrito Federal, remédio é superfaturado e não chega a doentes

Auditoria do Tribunal de Contas da União constatou que o Governo do Distrito Federal pegou recursos de outras áreas para aumentar a compra de medicamentos, comprou o produto a preços superfaturados e, mesmo assim, várias unidades de saúde públicas ficaram desabastecidas de remédio. O órgão analisou os anos de 2008, 2009 e metade de 2010. De acordo com relatório do ministro José Jorge, o governo federal repassou R$ 118 milhões no período para a compra de medicamentos. O governo distrital colocou mais R$ 44 milhões no setor com recursos próprios. Em todo o País, estes recursos são suficientes para a compra de medicamentos para as unidades de Saúde. Mas, no Distrito Federal, o governo ainda desviou R$ 490 milhões no período, que deveriam ser gastos em atendimentos de alta e média complexidade, para comprar remédios. Segundo o relatório, faltaram medicamentos na rede pública durante vários períodos. Em 2009, por exemplo, o estoque de ácido acetilsalicílico, conhecido como AAS, ficou zerado entre janeiro e março.
Segundo o ministro, não há estudo de demanda de medicamentos na capital federal e controle eletrônico do estoque.

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