quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Irmandade Muçulmana exige transição rápida no Egito

A Irmandade Muçulmana qualificou nesta quarta-feira de "monólogo" o diálogo que começou com o regime do ditador egípcio, Hosni Mubarak, junto a outros grupos políticos, e exigiu uma transição rápida no país. "Rechaçamos o monólogo e o que queremos é um diálogo. Queremos soluções em dias e não em meses", afirmou um dos porta-vozes da organização, Mohamed Mursi, em uma entrevista coletiva realizada no Cairo. Mursi se referia ao diálogo iniciado no último domingo entre grupos de oposição, entre eles a Irmandade Muçulmana, com o vice-presidente do país, Omar Suleiman, no qual foram negociadas reformas políticas. Outro porta-voz do grupo, Isam al Arian, rechaçou o acordo anunciado por Suleiman após o encontro, que determinou a formação de uma comissão para introduzir reformas constitucionais, outra para supervisionar o processo de transferência de poder e uma terceira para investigar os eventos ocorridos durante os protestos antigoverno, que desde o último dia 25 pedem a queda de Mubarak. Já Saad al Katatni, um dos dirigentes da Irmandade, afirmou que a segunda etapa do diálogo "começará nos próximos dias", sem especificar datar.

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