sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Ex-dirigentes do Inep são condenados por vazamento no Enem 2009

O Tribunal de Contas da União determinou que dois dirigentes do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), instituto responsável pelo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), paguem multas por falhas no exame que acabou sendo adiado em 2009 depois do furto da prova. Héliton Ribeiro Tavares, ex-diretor de Avaliação da Educação Básica, terá que pagar R$ 5.000,00 por erros no acompanhamento do contrato do governo com o consórcio Connasel, responsável pela aplicação do exame, e por pagamento de serviços não prestados ao consórcio. Dorivan Ferreira Gomes, que ocupava o cargo de coordenador-geral de exames para certificação do Inep, terá que pagar R$ 3.000,00 por pagamento de serviços não prestados. O tribunal considerou que parte do pagamento de R$ 36 milhões feito pelo Inep ao Connasel foi indevido porque calculado com base na estimativa de 6 milhões de inscritos, e não no número real de 4,1 milhões. Tavares disse ao tribunal que o Inep fez uma visita ao local de impressão das provas, mas admitiu que as comunicações dos problemas constatados foi verbal, devido à velocidade necessária para o processo. Afirmou também que "o Enem/2009 foi o exame que contou com maior nível de acompanhamento pelo Inep".

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