quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Cópia de denúncia contra ministro Pimentel é enviada ao Supremo

A Justiça de Minas Gerais determinou que uma cópia da denúncia feita pelo Ministério Público mineiro contra o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento), por fraude em licitação e desvio de dinheiro público, seja enviada ao Supremo Tribunal Federal. A denúncia diz respeito a irregularidades na implantação de câmeras de vigilância em Belo Horizonte em 2004, época em que Pimentel era prefeito da cidade. A juíza Neide Martins recebeu a denúncia no dia 25 de dezembro e tomou a decisão agora, com o fim do recesso judiciário, porque no posto de ministro, Pimentel conta com foro privilegiado. Outras cinco pessoas foram denunciadas. De acordo com o Ministério Público, foi ilegal a dispensa de licitação para o convênio entre a Polícia Militar de Minas Gerais e a Câmara de Dirigentes Lojistas do Estado para a implantação do programa Olho Vivo. Além disso, afirma que houve superfaturamento dos equipamentos, que foram importados. O prejuízo aos cofres públicos, segundo o Ministério Público, foi superior a R$ 5 milhões. Parte desse dinheiro teria sido usado pela CDL para pagar uma dívida com a própria prefeitura. Em dezembro passado, quando as acusações foram feitas, o procurador-geral de Belo Horizonte, Marco Antônio Rezende, também citado na ação penal, disse. "Isso é uma ação política infundada, brandida pelo Ministério Público toda vez que o ex-prefeito Fernando Pimentel tem algum tipo de proeminência e se destaca em algum processo político. Isso é uma perseguição do Ministério Público". E olhe lá que o Ministério Público mineiro não se deu ao trabalho de investigar a licitação fraudulenta do lixo ocorrida na gestão de Fernando Pimentel na prefeitura de Belo Horizonte.

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