sábado, 29 de janeiro de 2011

Supermercado é acusado de constranger criança por racismo

A família de uma criança de dez anos acusa o supermercado Extra de constranger o menino por racismo no último dia 13. Ele foi obrigado a tirar a roupa para provar que não tinha roubado produtos do mercado, na zona leste de São Paulo. O menino tinha comprado salgadinhos, biscoito e refrigerante, compra registrada em nota fiscal. Quando saía do mercado, foi abordado por um segurança e levado para um sala com outros três vigilantes, que suspeitaram que ele tivesse furtado produtos da loja. Na sala também estariam outros dois adolescentes, segundo relato do menino à polícia. Ele disse que foi obrigado a abaixar a bermuda e tirar a camiseta várias vezes. Afirmou ainda que tentou mostrar a nota fiscal aos seguranças, mas não adiantou. O pai do menino diz que os seguranças chamaram o filho de "negrinho sujo, negrinho fedido". A criança conta ainda que um dos seguranças tinha um papelão enrolado, usado como bastão, e que o segurança dizia que "é bom para bater". Também diz que o ameaçaram com um canivete. O pai do garoto procurou a polícia depois que ele chegou em casa chorando e contou o que tinha acontecido. Ele afirma que foi ao mercado, e que os seguranças confirmaram que abordaram o garoto porque acreditaram que ele estava com os outros dois adolescentes suspeitos de furto. O caso foi registrado no 10º Distrito Policial (Penha) e é investigado como constrangimento ilegal. O supermercado Extra é controlado pelo Grupo Pão de Açúcar e pertence a Abílio Diniz, o neopetista que fez campanha para a petista Dilma Rousseff. Mais um motivo para não comprar nos supermercados Extra e Pão de Açúcar.

Nenhum comentário: