terça-feira, 25 de janeiro de 2011

PSDB escala publicitário envolvido em escândalo em Minas Gerais

Publicitário escalado para a produção do programa nacional do PSDB, Eduardo Pereira Guedes Neto é um dos 11 réus do esquema batizado de Mensalão mineiro. Secretário-adjunto do governo tucano de Eduardo Azeredo (1995-1998), Guedes é acusado de viabilizar, em 1998, transferência de recursos da Comig (Companhia Mineradora de Minas Gerais) e da Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) para a SMP&B, a agência do publicitário Marcos Valério, para patrocínio de evento sem licitação. Réu desde fevereiro de 2010, Guedes foi convocado às pressas pelo PSDB. Afastado após a eleição do ano passado, o jornalista Luiz Gonzalez não foi chamado para a produção do programa. Apesar do problema na Justiça, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), elogia o trabalho de Guedes. "Volta e meia, alguém lembra o envolvimento no caso. Mas Guedes é muito correto, profissional", reagiu. Esse está longe de ser o único problema que o PSDB enfrenta no programa. Está previsto que a veiculação seja em 3 de fevereiro. Além da pressa, Sérgio Guerra tenta conciliar serristas e aecistas. Para evitar crise, nenhum deles deverá falar durante os dez minutos de programa. Serra será citado pelo volume de votos obtido na corrida presidencial. Ele voltará à cena no momento de exaltação das administrações do PSDB no Sudeste. Aécio será citado por sua gestão em Minas Gerais. Mas apenas Sérgio Guerra e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deverão falar no programa.

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