segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Professor do Rio de Janeiro que não cumprir meta terá de passar por reciclagem

O governo do Rio de Janeiro vai estabelecer um plano de metas para os professores da rede estadual de ensino apresentarem um melhor desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), medido pelo Ministério da Educação. O plano inclui programa de avaliação periódica dos docentes, que podem ganhar bônus por bom desempenho ou ir para uma recliclagem se não alcançarem as metas estabelecidas. No ranking divulgado em julho de 2010, o Estado do Rio de Janeiro não alcançou o número de pontos considerado ideal pelo Ministério da Educação no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), de 6 pontos. No Ensino Médio, as escolas fluminenses tiveram o segundo pior resultado do País, atrás apenas do Piauí. Para mudar este quadro, o governador Sérgio Cabral vai anunciar ainda este mês um novo modelo educacional que terá como objetivo colocar o Estado entre os cinco melhores do ranking nacional até 2014. Para isso, a Secretaria de Educação do Estado vai aplicar um plano de avaliação periódica dos professores. “Quero assumir o compromisso de que, em 2014, o Rio de Janeiro estará entre os cinco melhores no Ideb. Esse é um compromisso meu com o povo do Estado”, afirmou o governador em seu discurso de posse na Assembléia Legislativa. Cada uma das 1.466 escolas terá uma meta própria, cujos resultados serão avaliados, em tempo real, pela Secretaria de Educação. Alguns professores poderão ser requalificados antes mesmo do término do período de avaliação do novo programa. Quem não atingir a meta estabelecida terá de passar por uma reciclagem, com cursos de capacitação e adaptação ao novo modelo de ensino. O professor que tirar “boas notas” poderá ganhar uma bonificação, que poderá atingir um valor superior a dois salários adicionais por ano. A sorte do governador do Rio de Janeiro e da população do Estado é não ter um sindicato petista como o Cpers gaúcho, que se encarrega da destruição sistemática da educação pública no Rio Grande do Sul há quase três décadas.

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