domingo, 30 de janeiro de 2011

Líder europeu chama de "covarde" a execução de holandesa no Irã

O presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, qualificou de "covarde ato de injustiça" a execução da cidadã iraniana-holandesa Sarah Bahrami, detida em Teerã por tráfico de drogas. O líder da Eurocâmara condenou a execução através de um comunicado no qual assinalou que a pena de morte "é uma violação da dignidade humana" e que este caso é "particularmente cruel". O presidente do Parlamento lamentou que durante o processo judicial as autoridades holandesas não puderam oferecer serviços de consulado à detida durante um julgamento que Buzek qualificou de "tudo, menos justo e equilibrado". Buzek afirmou que é "duvidosa" a detenção de Bahrami por tráfico de drogas, pois tinha sido detida durante protestos contra a falta de democracia nas passadas eleições presidenciais fraudadas de 2009 na república nazista islâmica. O presidente do Parlamento qualificou neste sentido de "muito preocupante" o "dramático aumento de penas de morte desde o início dos protestos" contra as eleições presidenciais nas quais foi reeleito o ditador Mahmoud Ahmadinejad. O governo holandês anunciou no sábado o "congelamento de todo contato diplomático" com a república nazista islâmica, após ficar sabendo da execução. Enquanto isso, a petista Dilma Rousseff se cala diante desta infâmia.

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