quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Jornalista é acusada de associação ao tráfico no Paraná

A Polícia Civil de Campo Mourão (PR) prendeu nesta quinta-feira 17 pessoas acusadas de envolvimento com o tráfico de drogas. Entre os detidos está uma jornalista, amante de um dos traficantes e que repassava informações conseguidas com a polícia em razão do trabalho profissional. "Ela passava essas informações privilegiadas para a quadrilha", disse o delegado José Aparecido Jacovós. Outras duas pessoas, entre elas um advogado, estão foragidas. A jornalista Maritania Forlin, 28 anos, tem um programa de variedades, em produção independente, transmitida por uma das emissoras de Campo Mourão. Ao ser presa, segundo Jacovós, ela disse apenas que mantinha relacionamento amoroso com Gilmar Tenório Cavalcanti, apontado como chefe da quadrilha, também preso. O delegado disse que há gravações de áudio que comprovam o envolvimento dela. "Quando precisava de algum usuário de droga para entrevistar no programa ligava para ele, que lhe indicava alguém e passava a ser produtor", disse o delegado. Em outra, o traficante diz que ia atrás de alguém para matar. Uma mulher, que, de acordo com a polícia, seria a jornalista, pergunta se ele iria "apagar" o cara e incentiva dizendo que "a cidade está muito parada". Videversus vem sempre afirmando que a alta condescendência no jornalismo brasileiro com as drogas está ligada ao fato de muitos jornalistas, em todo o País, em todos os veículos de comunicação, serem cocainômanos. E todo consumidor tem sempre um traficante ao seu lado. Essa convivência é depravada e perversa, e distorce a visão dos jornalistas. Grandes nomes do jornalismo brasileiro são pessoas totalmente dependentes da cocaína e outras drogas.

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