domingo, 2 de janeiro de 2011

Indio cocaleiro Evo Morales sofre retumbante derrota e precisa anular gasolinaço

O ditador boliviano, o indio cocaleiro trotskista Evo Morales, anulou um decreto de aumento dos combustíveis de até 83%, que vigorou durante apenas cinco dias e provocou protestos violentos. Ele sofreu uma retumbante derrota política, a maior dos seus cinco anos de poder. Por volta da meia-noite de sexta-feira, noite de Ano Novo, o indio cocaleiro Evo Morales anunciou a suspensão da norma que seu governo havia aprovado no dia 26 de dezembro, visando eliminar uma subvenção aos combustíveis que a Bolívia mantinha há 12 anos. Ele precisou voltar atrás após protestos violentos que deixaram 15 feridos e muitos detidos em La Paz e na vizinha cidade de El Alto, reduto político do ditador. "Decidimos, nesta conduta de mandar obedecendo ao povo, derrubar o decreto supremo 748 e os outros decretos supremos que acompanham a medida", disse o índio cocaleiro Evo Morales, acompanhado de seus ministros. Segundo ele, "todas as medidas ficam sem efeito, não há justificativa agora para elevar as passagens, nem aumentar o preço dos alimentos, nem da especulação", depois que o gasolinaço provocou uma escalada inflacionária. Como se vê, decreto supremo é uma ova. Basta o povo gritar nas ruas contra a decisão totalitária que o decreto supremo vira papel higiênico na hora.

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