quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Governo Dilma reafirma mínimo de R$ 545,00 e contraria centrais sindicais

Uma reunião entre o governo e representantes sindicais, realizada nesta quarta-feira, terminou sem acordo sobre o novo valor do salário mínimo no Brasil. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, reafirmou a proposta de reajuste para R$ 545,00 e mais 80% do índice de reajuste do mínimo para o aumento dos aposentados. O anúncio contraria os sindicalistas, que reivindicam um mínimo de R$ 580,00 em 2011. No entanto, o ministro, encarregado de negociar com os trabalhadores, admitiu a possibilidade de reajustar a tabela do imposto de renda em 4,5%, centro da meta inflacionária. Para Gilberto Carvalho, o mais importante é que o governo está mantendo a política de valorização do salário mínimo. Além disso, diz o ministro, o governo cumprirá o acordo também no próximo ano, quando o reajuste poderá chegar a 13%. “Nós já sabemos que no ano que vem teremos um aumento importante, que poderá chegar a 12%, 13%. Portanto, nós colocamos para as centrais sindicais a inconveniência de quebrar esse acordo agora”, afirmou o ministro, após a reunião. A pelegada saiu da reunião com uma linguagem bem maneira. “Nenhum de nós estava esperando chegar aqui e sair com tudo resolvido. Reclamamos porque não estávamos sendo recebidos pelo governo. Agora temos a garantia de que, em qualquer coisa que diga respeito aos trabalhadores do Brasil, serão ouvidas as centrais sindicais. Isso é uma coisa que conseguimos com o governo Lula e não tínhamos garantia no governo Dilma”, afirmou o presidente da Força Sindical e deputado federal ultrapelego Paulo Pereira da Silva (PDT-SP).

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