sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Doação de entidade a cinco deputados federais gaúchos é questionada na Justiça eleitoral

O Ministério Público Eleitoral pediu ao Tribunal Superior Eleitoral a desaprovação das contas da campanha eleitoral de 2010 dos deputados federais Manuela D'Ávila (PCdoB), Onyx Lorenzoni (DEM), Renato Molling (PP), Osmar Terra (PMDB) e Darcísio Perondi (PMDB), eleitos pelo Rio Grande do Sul. Todos os cinco receberam recursos da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), instituição que a Procuradoria Regional da República considera como entidade de classe, condição na qual estaria impedida de fazer doações a partidos e candidatos a cargos públicos eletivos. Esta entidade é dirigida por Antonio Britto, ex-governador do Rio Grande do Sul. Ele é considerado uma das encarnações do satã neoliberal por petistas e comunistas em geral. Mas, isso não perturbou a deputada comunista Manuela D'Ávila. Ela pode condenar o capitalismo, mas não abre mão do dinheiro dos capitalistas para financiar sua carreira política. Quanto aos outros beneficiários do dinheiro da Interfarma não há nada a estranhar, são mesmo "neoliberais", capitalista empedernidos. Dois deles, Osmar Terra e Darcísio Perondi, são médicos, e assim ligados à industria de remédios.

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